sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

a Pepa quer uma chanel eu quero uma hermés...and the problem is?

A Pepa quer uma Chanel eu quero uma Hermés, mas não é para mim.
Para  mim quero uma papelle da Loewe. A Hérmes é para a minha mãe. A minha mãe merece e sempre quis ter uma. Pode ser só em 2014 mas é um desejo que eu tenho, não posso é dizer isso numa plataforma global no contexto de um Pais em que existe uma taxa de desemprego de aproximadamente 17% e achar que o mundo da rede livre não me vai cair em cima.

 autor desconhecido –

Tudo o que acontece nas redes acontece na vida "real" a sociedade faz-se de individuos com ambições, desejos, vivências, educações e valores diversos. Eu sei que a Samsung sabe disso e tenho dúvidas mesmo muito sérias se isto foi um erro.

Mas se foi, não foi o primeiro, nem será o último. Uma rede social pode facilmente transformar-se  num ambiente hostil para uma marca ou empresa, mas nada que não possa ser evitado ou revertido. A Nestlé (ai o chocolate chocolate) gerou, penso que há uns 2/3 anos, polémica na sua página da rede social facebook ao assumir perante os seus 90 000 fãs (nessa altura) uma atitude algo autoritária não respeitando segundo eles a liberdade inerente à presença na rede. Passaram vários meses e continuava a ser dificil para os gestores da página recuparar a sua reputação. Sabemos que estas situações, o ideal seria não terem acontecido, no entanto uma vez feito, a marca tinha em mãos um desafio que passava por voltar a dar aos seus usuários experiências positivas perante a marca.

Porque existimos enquanto seres humanos é essencial que se entenda que estas redes virtuais são menos virtuais do que parece. Detrás de cada like está um possível cliente da marca que se pode fidelizar e criar valor.

Uma marca não pode lançar-se no universo das bloggers e das redes sem uma estratégias de comunicação prévia. O que é dificil, pois este é um universo to much global e to much personal para ser dominado. É necessário estar muito atento e ter a criatividade/gestão ao dispor. Na rede, as marcas têm que estabelecer conexões, partilhar histórias, viver experiências, ouvir e ver onde está o consumidor, quais são os seus desígnios e torna-los possíveis à distância de um clique.

Portanto Chanel, faz-te à vida e ofece a black purse à Pepa.  E pelo caminho pede lá aos senhores da Hérmes para enviarem a Birkin à minha mãe.

Obrigada.

1 comentário:

  1. concordo. uma empresa que esteja no FB tem que ter espinha, prever cenários, pôr-se mais do que nunca, no lugar do consumidor (ou do potencial consumidor, ou ainda, do consumidor que lhe tem um odiozinho de estimação). começa a haver muitos episódios deste género e quanto maior a marca maior o gozo, a queda e a dificuldade em recuperar.
    numa primeira análise a pepa foi linxada, gozada (eu própria me meti com a sua peculiar maneira de falar), no entanto creio que isto ainda será positivo para ela, porque as pessoas cansam-se de bater no ceguinho (ela) mas continuam a adorar uma boa risota perante as patetices das marcas ;)

    (ela é jovem, claro que só podia ter um desejo daqueles - consumista 100% - , já não é nada mau ter optado por uma marca de excelência, até lhe vejo muita classe ;) )

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