Quando vi o teu post Papaia lembrei-me de como gostei deste post do Alfaiate de Lisboa, gostei tanto que tive de lhe enviar um email. Não sei se altura te falei disso.
E caso alguém não lhe apeteça carregar no link não se vão daqui embora sem ler isto, please:
"Tenho um lado da família mais unido, outro menos. Há familiares dos quais gosto mais, outros com quem nem sequer simpatizo. Nunca dei grande importância aos laços de sangue, não os escolhi e nem sempre me esforço por gramá-los. Com ela é diferente. Enfim…suponho que com ela seja tudo diferente. Nunca fui pai e não me parece que esse dia esteja para perto mas desde que ela nasceu que lhe sinto o cheiro. É carne da minha carne e sangue do meu sangue. E quando recorro àquele exercício infantil de tentar perceber o quanto se gosta do que quer que seja através daquilo que se está disposto a fazer por o que quer que fosse, dou por mim a pensar no motivo pelo qual seria capaz de matar e, ocorre-me um de imediato - ela."
.....
"A canadiana que a avó lhe deu. Era essa a desculpa. Não fosse essa seria outra qualquer. Porque eu não preciso de desculpas para falar da minha irmã. Por algum motivo é a primeira vez que me emociono a escrever um post. Por algum motivo, antes mesmo de me sentar aqui, já sabia que isto ia acabar assim. Esta merda não se explica. Nem tem que se explicar. É mesmo assim. E juro-vos, eu já sabia. Já sabia que ia acabar assim."
É lindo não é?
E quanto a segunda parte....a mim também me acontece frequentemente!
E hoje, para não se distraírem com mais nada só deixo o texto e quero dizer que não conheço o Alfaiate mas que cada vez que o leio penso sempre que deve ser uma pessoa excelente!
E não consigo acabar este post sem dizer que também acho que é muito giro.. oppss!!!
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